quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

SABER NÃO OCUPA LUGAR

Recebi um email do amigo Pedro Nogueira com todas esta dicas Repassei o texto, mas ele é tão interessante e válido que também merece morar por aqui


Erro crasso


Significado: Erro grosseiro.


Origem: Na Roma antiga havia o Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas. No primeiro destes Triunviratos , tínhamos: Caio Júlio, Pompeu e Crasso. Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros a cair.
Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, dizemos tratar-se de um "erro crasso".


Ter para os alfinetes


Significado: Ter dinheiro para viver.


Origem: Em outros tempos, os alfinetes eram objecto de adorno das mulheres e daí que, então, a frase significasse o dinheiro poupado para a sua compra porque os alfinetes eram um produto caro. Os anos passaram e eles tornaram-se utensílios, já não apenas de enfeite, mas utilitários e acessíveis. Todavia, a expressão chegou a ser acolhida em textos legais. Por exemplo, o Código Civil Português, aprovado por Carta de Lei de Julho de 1867, por D. Luís, dito da autoria do Visconde de Seabra, vigente em grande parte até ao Código Civil actual, incluía um artigo, o 1104, que dizia: «A mulher não pode privar o marido, por convenção antenupcial, da administração dos bens do casal; mas pode reservar para si o direito de receber, a título de alfinetes, uma parte do rendimento dos seus bens, e dispor dela livremente, contanto que não exceda a terça dos ditos rendimentos líquidos.»




Do tempo da Maria Cachucha


Significado: Muito antigo.


Origem: A cachucha era uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento moderado, que ia acelerando, até terminar num vivo volteio. Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris. Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.




À grande e à francesa


Significado: Viver com luxo e ostentação.


Origem: Relativa aos modos luxuosos do general Jean Andoche Junot, auxiliar de Napoleão que chegou a Portugal na primeira invasão francesa, e dos seus acompanhantes, que se passeavam vestidos de gala pela capital.




Coisas do arco-da-velha


Significado: Coisas inacreditáveis, absurdas, espantosas, inverosímeis.

Origem: A expressão tem origem no Antigo Testamento; arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé: "Estando o arco nas nuvens, Eu ao vê-lo recordar-Me-ei da aliança eterna concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há na terra." (Génesis 9:16)

Arco-da-velha é uma simplificação de Arco da Lei Velha, uma referência à Lei Divina.

Há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).


Dose para cavalo


Significado: Quantidade excessiva; demasiado.


Origem: Dose para cavalo, dose para elefante ou dose para leão são algumas das variantes que circulam com o mesmo significado e atendem às preferências individuais dos falantes.

Supõe-se que o cavalo, por ser forte; o elefante, por ser grande, e o leão, por ser valente, necessitam de doses exageradas de remédio para que este possa produzir o efeito desejado.

Com a ampliação do sentido, dose para cavalo e suas variantes é o exagero na ampliação de qualquer coisa desagradável, ou mesmo aquelas que só se tornam desagradáveis com o exagero.


Dar um lamiré


Significado: Sinal para começar alguma coisa.


Origem: Trata-se da forma aglutinada da expressão «lá, mi, ré», que designa o diapasão, instrumento usado na afinação de instrumentos ou vozes; a partir deste significado, a expressão foi-se fixando como palavra autónoma com significação própria, designando qualquer sinal que dê começo a uma actividade.
Historicamente, a expressão «dar um lamiré» está, portanto, ligada à música (cf. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).

Nota: Escreve-se lamiré, com o r pronunciado como em caro.


Memória de elefante


Significado: Ter boa memória; recordar-se de tudo.


Origem: O elefante fixa tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atracções do circo .





Lágrimas de crocodilo


Significado: Choro fingido.


Origem: O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.


Não poder com uma gata pelo rabo



Significado: Ser ou estar muito fraco; estar sem recursos.

Origem: O feminino, neste caso, tem o objectivo de humilhar o impotente ou fraco a que se dirige a referência. Supõe-se que a gata é mais fraca, menos veloz e menos feroz em sua própria defesa do que o gato. Na realidade, não é fácil segurar uma gata pelo rabo, e não deveria ser tão humilhante a expressão como realmente é.


Afogar o ganso


Significado: Relação sexual; masturbação.


Origem: No passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima.



Mal e porcamente


Significado: Muito mal; de modo muito imperfeito.

Origem: «Inicialmente, a expressão era "mal e parcamente". Quem fazia alguma coisa assim, agia mal e eficientemente, com parcos (poucos) recursos.

Como parcamente não era palavra de amplo conhecimento, o uso popular tratou de substituí-la por outra, parecida, bastante conhecida e adequada ao que se pretendia dizer. E ficou " mal e porcamente", sob protesto suíno.»1

1 in A Casa da Mãe Joana, de Reinaldo Pimenta, vol. 1 (Editora Campus, Rio de Janeiro)



Já a formiga tem catarro


Significado: Diz-se a quem pretende ser mais do que é, sobretudo dirigido a crianças ou inexperientes.


Fazer tijolo


Significado: Morrer.



Origem: Segundo se diz, existiu um velho cemitério mouro para as bandas das Olarias, Bombarda e Forno do Tijolo. O almacávar, isto é, o cemitério mourisco, alastrava-se numa grande extensão por toda a encosta, lavado de ar e coberto de arvoredo.

Após o terramoto de 1755, começando a reedificação da cidade, o barro era pouco para as construções e daí aproveitar-se todo o que aparecesse.

O cemitério árabe foi tão amplamente explorado que, de mistura com a excelente terra argilosa, iam também as ossadas para fazer tijolo. Assim, é frequente ouvir-se a expressão popular em frases como esta: 'Daqui a dez anos já eu estou a fazer tijolo '.

in 'Dicionário de Expressões Correntes' ; Orlando Neves







Fila indiana


Significado: enfiada de pessoas ou coisas dispostas uma após outra.

Origem: Forma de caminhar dos índios da América que, deste modo, tapavam as pegadas dos que iam na frente.


Andar à toa


Significado: Andar sem destino, despreocupado, passando o tempo.

Origem: Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.


Embandeirar em arco


Significado: Manifestação efusiva de alegria.



Origem: Na Marinha, em dias de gala ou simplesmente festivos, os navios embandeiram em arco, isto é, içam pelas adriças ou cabos (vergueiros) de embandeiramento galhardetes, bandeiras e cometas quase até ao topo dos mastros, indo um dos seus extremos para a proa e outro para a popa. Assim são assinalados esses dias de regozijo ou se saúdam outros barcos que se manifestam da mesma forma.


Cair da tripeça


Significado: Qualquer coisa que, dada a sua velhice, se desconjunta facilmente.



Origem: A tripeça é um banco de madeira de três pés, muito usado na província, sobretudo junto às lareiras. Uma pessoa de avançada idade aí sentada, com o calor do fogo, facilmente adormece e tomba.



Fazer tábua rasa




Significado: Esquecer completamente um assunto para recomeçar em novas bases.

Origem: A tabula rasa , no latim, correspondia a uma tabuinha de cera onde nada estava escrito. A expressão foi tirada, pelos empiristas, de Aristóteles, para assim chamarem ao estado do espírito que, antes de qualquer experiência, estaria, em sua opinião, completamente vazio. Também John Locke (1632 1704), pensador inglês, em oposição a Leibniz e Descartes, partidários do inatísmo, afirmava que o homem não tem nem ideias nem princípios inatos, mas sim que os extrai da vida, da experiência. «Ao começo», dizia Locke, «a nossa alma é como uma tábua rasa, limpa de qualquer letra e sem ideia nenhuma. Tabula rasa in qua nihil scriptum. Como adquire, então, as ideias? Muito simplesmente pela experiência.»


Ave de mau agouro


Significado: Diz-se de pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças.


Origem: O conhecimento do futuro é uma das preocupações inerentes ao ser humano. Quase tudo servia para, de maneiras diversas, se tentar obter esse conhecimento. As aves eram um dos recursos que se utilizava. Para se saberem os bons ou maus auspícios (avis spicium) consultavam-se as aves. No tempo dos áugures romanos, a predição dos bons ou maus acontecimentos era feita através da leitura do seu voo, canto ou entranhas. Os pássaros que mais atentamente eram seguidos no seu voo, ouvidos nos seus cantos e aos quais se analisavam as vísceras eram a águia, o abutre, o milhafre, a coruja, o corvo e a gralha. Ainda hoje perdura, popularmente, a conotação funesta com qualquer destas aves.


Verdade de La Palisse



Significado: Uma verdade de La Palice (ou lapalissada / lapaliçada) é evidência tão grande, que se torna ridícula.

Origem: O guerreiro francês Jacques de Chabannes, senhor de La Palice (1470-1525), nada fez para denominar hoje um truísmo. Fama tão negativa e multissecular deve-se a um erro de interpretação.
Na sua época, este chefe militar celebrizou-se pela vitória em várias campanhas. Até que, na batalha de Pavia, foi morto em pleno combate. E os soldados que ele comandava, impressionados pela sua valentia, compuseram em sua honra uma canção com versos ingénuos:
"O Senhor de La Palice / Morreu em frente a Pavia; / Momentos antes da sua morte, / Podem crer, inda vivia."
O autor queria dizer que Jacques de Chabannes pelejara até ao fim, isto é, "momentos antes da sua morte", ainda lutava. Mas saiu-lhe um truísmo, uma evidência.
Segundo a enciclopédia Lello, alguns historiadores consideram esta versão apócrifa. Só no século XVIII se atribuiu a La Palice um estribilho que lhe não dizia respeito. Portanto, fosse qual fosse o intuito dos versos, Jacques de Chabannes não teve culpa.

Nota: Em Portugal, empregam-se as duas grafias: La Palice ou La Palisse.


Ter ouvidos de tísico
Significado: Ouvir muito bem.


Origem: Antes da II Guerra Mundial (l939 a l945), muitos jovens sofriam de uma doença denominada tísica, que corresponde à tuberculose. A forma mais mortífera era a tuberculose pulmonar.

Com o aparecimento dos antibióticos durante a II Guerra Mundial, foi possível combater este doença com muito maior êxito.

As pessoas que sofrem de tuberculose pulmonar tornam-se muito sensíveis, incluindo uma notável capacidade auditiva. A expressão « ter ouvidos de tísico» significa, portanto, «ouvir tão bem como aqueles que sofrem de tuberculose pulmonar».


Comer muito queijo


Significado: Ser esquecido; ter má memória.


Origem: A origem desta expressão portuguesa pode explicar-se pela relação de causalidade que, em séculos anteriores, era estabelecida entre a ingestão de lacticínios e a diminuição de certas faculdades intelectuais, especificamente a memória.
A comprovar a existência desta crença existe o excerto da obra do padre Manuel Bernardes "Nova Floresta", relativo aos procedimentos a observar para manter e exercitar a memória: «Há também memória artificial da qual uma parte consiste na abstinência de comeres nocivos a esta faculdade, como são lacticínios, carnes salgadas, frutas verdes, e vinho sem muita moderação: e também o demasiado uso do tabaco».
Sabe-se hoje, através dos conhecimentos provenientes dos estudos sobre memória e nutrição, que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo, elementos importantes para o trabalho cerebral. Apesar do contributo da ciência para desmistificar uma antiga crença popular, a ideia do queijo como alimento nocivo à memória ficou cristalizada na expressão fixa « comer (muito) queijo».





Acordo leonino



Significado: Um «acordo leonino» é aquele em que um dos contratantes aceita condições desvantajosas em relação a outro contratante que fica em grande vantagem.

Origem: «Acordo leonino» é, pois, uma expressão retórica sugerida nomeadamente pelas fábulas em que o leão se revela como todo-poderoso.


Que massada*!


Significado: Exclamação usada para referir uma tragédia ou contra-tempo.

Origem: É uma alusão à fortaleza de Massada na região do Mar Morto, Israel, reduto de Zelotes, onde permaneceram anos resistindo às forças romanas após a destruição do Templo em 70 d.C., culminando com um suicídio colectivo para não se renderem, de acordo com relato do historiador Flávio Josefo.




Passar a mão pela cabeça


Significado: perdoar ou acobertar erro cometido por algum protegido.

Origem: Costume judaico de abençoar cristãos-novos, passando a mão pela cabeça e descendo pela face, enquanto se pronunciava a bênção.







Gatos-pingados


Significado: Tem sentido depreciativo usando-se para referir uma suposta inferioridade (numérica ou institucional), insignificância ou irrelevância.



Origem: Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão que consistia em pingar óleo a ferver em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos. Existem várias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente. Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a expressão " gatos pingados" passou a denominar pequena assistência sem entusiasmos ou curiosidade para qualquer evento.


Meter uma lança em África
Significado: Conseguir realizar um empreendimento que se afigurava difícil; levar a cabo uma empresa difícil.

Origem: Expressão vulgarizada pelos exploradores europeus, principalmente portugueses, devido às enormes dificuldades encontradas ao penetrar o continente africano. A resistência dos nativos causava aos estranhos e indesejáveis visitantes baixas humanas. Muitas vezes retrocediam face às dificuldades e ao perigo de serem dizimados pelo inimigo que eles mal conheciam e, pior de tudo, conheciam mal o seu terreno. Por isso, todos aqueles que se dispusessem a fazer parte das chamadas "expedições em África", eram considerados destemidos e valorosos militares, dispostos a mostrar a sua coragem, a guerrear enfrentando o incerto, o inimigo desconhecido. Portanto, estavam dispostos a " meter uma lança em África".


Queimar as pestanas



Significado: Estudar muito.


Origem: Usa-se ainda esta expressão, apesar de o facto real que a originou já não ser de uso. Foi, inicialmente, uma frase ligada aos estudantes, querendo significar aqueles que estudavam muito. Antes do aparecimento da electricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocá-las muito perto do texto quando se pretendia ler o que podia dar azo a " queimar as pestanas".










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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

GRANDE PANCRÁCIO!!!!

Hoje anda toda a gente de boca aberta com os 70 milhões que 5 administradores do BCP levam para a reforma…
Dá raiva…
Mas a raiva é irracional…
Ainda falta saber quanto levaram os demais adminitradores particularmente o anjo do Jardim Gonçalves…



Mas hoje vou contar-vos uma estória que, impiedosamente, vai ao bolso de todos nós. E que não dá para entender…
Quem for capaz que nos explique.
Era uma vez um senhor chamado Pancrácio que era presidente duma coisa com nome de
ERSE, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Organismo que ninguém conhece, e muito menos saberá para que serve.
Sabemos é que o senhor Pancrácio pediu a demissão porque queria que os aumentos da electricidade fossem maiores.
Ora, quando alguém se demite do seu emprego, ou do seu cargo, fá-lo por sua conta e risco e não lhe são devidos pela entidade empregadora quaisquer reparos, subsídios ou benefícios.
Pelo contrário, quem rescinde, sem justa causa, fica obrigado a indemenizar a entidade patronal.
Porém, com o senhor Pancrácio não foi assim. Vai para casinha, mas com 12 mil euros por mês, durante 2 anos , até encontrar outro trabalhinho.
Nós, vós, eles, confusos e perplexos, perguntarão com seus botões: mas não foi o Pancrácio que se despediu?
Qual o trabalhador que se despede e fica a receber do patrão?
Pois é. Mas com os gestores, públicos ou privados, está visto que a lei é especial e funciona ao contrário!: coisa boa esta de gestor!
O Pancrácio recebia 18 mil euros por mês, mais subsídios de férias e Natal e ainda, (coitadinho!) 600 euros de ajudas de custo por dia.
Grande trabalho deve dar a ERSE! Como devem transpirar cm a ERSE
Mas eu também quero uma ERSE!
E cada um deve querer, e pedir, e reivindicar uma ERSE!
Porque a missão da ERSE é fazer cumprir o que a lei manda no sector energético.
Convenhamos que era preciso ser trouxa, e andar a dormir na forma, para não dar conta que há governos, juízes com tribunais, muitas e especiais polícias e também a tropa para obrigar aos regulamentos, às leis e à Constituição…
Pois está visto que não. É preciso uma ERSE para fazer mediação, tentativas de conciliação entre as partes….
A EDP que se cuide!
Cuidado com a ERSE!
Porque a ERSE não serve para nada de nada! E assim sendo, são animais perigosos,agressivos e vorazes Só pensam na tramoia!



Para quando medidas bondosas que tragam benefícios e conforto às pessoas que deles mais necessitam?
Chega de fazer deles borregos mansos, gado pachorrento e bovino.
Até quando há que aguentar este duroe pesado jugo?
Até quando este descarado gozo com quem sente na pele que dia a dia o tempo não melhora….

Sopapos

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

COITADINHOS DOS BANCOS! TÃO CHEIOS DE DÌVIDAS!

Os bancos portugueses apresentam sempre lucros fabulosos ano após anos. Não nos espanta que assim seja quando todos os meses damos conta que os estratos recebidso das entidades bancárias registam débitos e mais débitos que, eu pelo menos, não entendo.
Acho mesmo que vou voltar aos tempos do meu avô e guardar os euros num lugar esconso da casa e ir tirando em conformidade com as necessicades quotidianas.
Isto de dinheiro plástico é fixe, é fino, é fácil...mas depois é o caraças.
Constâncio veio dizer que a dívida dos nossos bancos ao estranjeiro ( não explicou a quem...) é de muitos e muitos milhões de Euros. Por isso o crédito ou não pode existir, ou tem que ser muito caro....
Continuo a pensar que Lisboa se julga o umbigo do mundo e faz o quer e lhe apetece dos pacóvios que, como eu, não chamam nomes, nem atiram pedras, nem pegam numa fisga....
Gostava que viesse um tsunami e varresse aquela ganga. Depois farímamos a capital Em Guimarães ou em Coimbra que são cidades seguras....

Vítor Constâncio reconhece que é difícil detectar operações de veículos em "off-shores" quando existem "12 milhões de operações de crédito vivas"
O processo de investigação por ocultação de informação do BCP, aberto a 26 de Dezembro pelo Banco de Portugal e pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visa analisar 17 veículos (sociedades) criados em “off-shores”, cuja identidade dos seus proprietários ainda se desconhece.

A actividade destes 17 veículos poderá ter deixado consequências negativas nas contas do banco, mas o governador do Banco de Portugal lembra que ainda recentemente a administração da instituição garantiu que as contas de 2007 reflectiam o real valor do banco.

“Temos indícios mas não deduzimos acusações e o processo ainda está em fase de investigação”, disse hoje Constâncio na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.

“Não foi possível identificar quaisquer proprietários destes veículos durante um longo período de tempo, apesar deles estarem activos e a transaccionar acções do BCP”, reconheceu Constâncio. “Havia o risco de transaccionarem” acções próprias do BCP e de se estar a ultrapassar o limite de compra de acções próprias até dez por cento.

Constâncio defende que o banco não poderia ter detectado estes veículos porque “há no sistema mais de doze milhões de operações de crédito vivas” e é muito difícil detectá-las sem que haja uma denúncia.

O governador frisou que estas operações não foram reportadas às centrais de risco de crédito, quer pelos auditores externos, quer por auditorias internas do BCP.

Sobre ainda estes 17 veículos, “não houve neste período [que se admite que terão sido criados a partir de 2005] qualquer reserva às contas do BCP. Isto é uma enorme lista de factos que revela que há certas coisas que poderão ter existido mas que não puderam ser encontradas. São dúvidas que estão a ser analisadas”, disse o economista aos deputados.

Estas operações nada têm que ver com as denúncias do presidente do BPI, no Verão de 2007, relativas a 20 entidades “off-shore” pertencentes a membros do conselho superior do BCP.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Em Espanha, a Direita em Cacos

Quer EL PAIS, quer EL MUNDO dão hoje conta do ambiente de guerrilha interna que se traduz no afrontamento entre os apaniguados de Gallardon e os de Rajoy. Para já Gallardon, que é o alcalde de Madrid, e seus apaniguados ficam fora das listas para deputados...
Lá como cá, casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Transcrevemos, com as vénias da praxe, o artigo de EL PAIS.

Sopapos

El presidente del PP de Vizcaya, Antonio Basagoiti, ha afirmado hoy, en relación al debate surgido por la exclusión del alcalde de Madrid, Alberto Ruiz Gallardón, de las listas al Congreso, que se está dando "algo de irresponsabilidad en algunos responsables políticos" de su partido. En este sentido, ha afirmado que les "puede costar el Gobierno" que "todo el mundo estuviese pensando en sus cuestiones de colocarse aquí o allí".
En una entrevista a Radio Nacional, recogida por, ha afirmado que lo que se está jugando es ganar unas elecciones para diseñar "otro modelo de España, una lucha antiterrorista eficaz y que los ciudadanos puedan llegar a fin de mes". "Me parece que hay alguno que no solamente es alcalde de Madrid que está pensando más en el 10-M y en si yo soy ministro, si yo me coloco aquí o acá en función de lo que pase en las elecciones y no está pensando sólo en lo que hay que pensar, que Mariano Rajoy sea presidente para que España vaya mejor", ha añadido.
Por otra parte, Eduardo Zaplana, portavoz del PP en el Congreso, no ha querido dar importancia a la decisión tomada por el líder del partido, Mariano Rajoy, de no incluir a Gallardón en las listas electorales por Madrid. En una entrevista para el programa Hoy por hoy de la Cadena SER, ha comentado: "Este tipo de debates sólo tienen una vigencia de 48 ó 72 horas". El ex ministro 'popular' ha reconocido, sin embargo, que "las cosas se podrían haber hecho mejor".
Zaplana ha explicado que él sí irá en las listas por Madrid, aunque no sabe todavía en qué puesto. Acatará, ha dicho, la decisión del presidente. "Estos procesos son lentos y difíciles", ha declarado. Además, ha recordado que en los inicios de la democracia muchos candidatos se enteraban de su inclusión en las listas después de que éstas estuvieran elaboradas, por lo que, dice, no entiende tanta polémica.
A pesar de la polémica generada en el seno del principal partido de oposición, el ex presidente de la Comunidad Valenciana se ha mostrado confiado en las opciones de su partido para ganar las elecciones. "Los pronósticos dicen que el PP tiene todas las opciones". En cualquier caso, gane quien gane, Zaplana espera que la próxima legislatura sea mejor. "Espero que esta legislatura no se repita".
Las "razones objetivas" de Rajoy
Al otro lado, en el bando del "derrotado" Gallardón, el vicealcalde del Ayuntamiento de Madrid, Manuel Cobo, se ha preguntado en la rueda de prensa posterior a la Junta de Gobierno por las "razones objetivas" por las que Rajoy ha decidido no incluir al alcalde de la capital en las listas con las que el partido se presentará a las próximas elecciones generales del 9 de marzo, aunque ha aclarado que no pide explicaciones ni tienen por qué dárselas.
Además, cobo ha explicado que respeta y acata la decisión tomada por el líder del PP porque "era él quien podía y debía tomarla", y ha negado pensar que si Rajoy ha optado por prescindir de Gallardón en las listas por Madrid al Congreso de los Diputados sea porque ésa era la propuesta de la presidenta regional, Esperanza Aguirre.

SENTENÇAS NO SC XIX

O que mais se releva na sentença, para além da óbvia pena ( que calafrio!!!) é o trânsito semântico.
A terminologia jurídica sempre se reivindicou das suas especificidades e sempre cultivou um certo hermetismo de linguagem....
Pena que se tenha perdido terminologia tão significante...





SENTENÇA JUDICIAL DATADA DE 1833
- PROVÍNCIA DE SERGIPE

SENTENÇA JUDICIAL EM 1833

PROVÍNCIA DE SERGIPE
O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant'Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.

CONSIDERO:

QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só marido della competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana;
QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;
QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.

CONDENO:

O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO , capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.

Nomeio carrasco o carcereiro.

Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.
Manoel Fernandes dos Santos
Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha Sergipe, 15 de Outubro de1833.
Fonte: Instituto Histórico de Alagoas

O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

O meu velho amigo e camarada mor dos Pyn-guins de 69, Décio Sousa, faz-me umma pergunta a que não sei responder. Fê-la por email. Mas se alguém tiver o segredo da abelha pode deixá-lo por aqui que logo lho entregarei. AH! já me esquecia... eu também não sei entender.Os senhores da Grande Economia devem ter a boa explicação....

Sopapos

Boa, muito boa pergunta!!!

Alguém que me explique por favor

Expliquem-me uma coisa que eu não entendo até porque não sou perito em economia.
Se em 2002 um barril de petróleo custava 70 dólares o que equivalia a grosso modo a 77 Euros e hoje ele custa 100 dólares o que equivale sensivelmente a 70 Euros como é que se pode dizer que o petróleo subiu de preço?
Ou será que o problema está no facto de nós Europeus continuarmos a aceitar o dólar como moeda referência para as transacções internacionais?
Mas. como disse, não sou perito em economia, por isso se alguém me conseguir explicar isto eu agradecia.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

AEROPORTO PARA QUEM?




Sou um cidadão periférico. Nasci no campo e, com a bicharada mais diversa, descobri coisas da vida.
Não fiquei de vistas curtas porque os meus horizontes eram naturalmente largos.
Estudei por cidades médias, mas andei pelos mundos a cumprir penas, a fruir deleites, a olhar o estranho e a compreender o bizarro.
Verdade que moro pelo Alto Minho e, tomado por esta periferia, posso perder o discernimento das grandes questões patrióticas, dos magnos interesses, das conveniências futurantes e pródigas para as grandes estratégias nacionais….
Ganho, todavia, uma prova comparativa fácil e palpável, com o que se passa na vizinha Galiza, com os seus 4,5 milhões de habitantes, cerca de metade da população portuguesa.
Conheço bem os aeroportos de Vigo, de Santiago de Compostela e da Corunha, aeroportos que a gente daqui utiliza regularmente quando viaja para fora do espaço comunitário. A razão é só uma : é muito mais barato…
Verdade que aqueles aeroportos parecem estações de camionagem com uma longa pista para as aterragens.
Dali, bilhete comprado e BI exibido, se voa directamente para todos os destinos da União Europeia. A psicose dos atentados ( uma parvoice tonta porque é muito mais fácil fazer descarrilar um TGV do que fazer cair um avião, ou não é verdade? ) essa pasicose está a a passar de moda e as formalidades alfandegárias não existem.
Ir para as Américas obriga a fazer uma escala em Barajas onde se cumprem os controles de bagagens e demais “chec in’s” convencionados.
Os voos para a UE são voos domésticos e têm o mesmo trato.
Eu não percebo nada de aeroportos e por isso cumpre-me pesquisar e perguntar.
Fiz duas pesquisas das chegadas ao aeroporto de Lisboa, Uma no dia 12, outra no dia 15. No dia 12 aterraram em Lisboa 173 aviões. Só 22 era de fora da União Europeia, e destes 2/3 vinham das antigas colónias. No dia 15 aterraram 165 e só 19 não eram da UE. 2/3 continuavam a ser das antigas colónias.
Podemos assentar nesta média de aterragens de 170 aviões, sendo só 20 voos não domésticos a necessitar de formalidades burocráticas. Em média 150 utilizam o avião com se utiliza um autocarro. Eu pergunto agora: a Portela não chega para receber 150 voos domésticos? E os outros voos não podem fazer uma escala ibérica num aeroporto que, consta, a Espanha irá construir, para o efeito, entre Cáceres e Madrid?
Para que se gastaram tantos milhões no aeroporto internacional Sá Carneiro?
Para que se vão gastar tantos milhões numa obra faraónica, e inútil, em Alcochete?
Entretanto, porque continuam em 656 celas, aí 3.000 presidiários, a fazer os dejectos num balde?
Porque há infantários em prefabricados e tantas escolas sem material escolar, sem aquecimento, sem condições mínimas de acolhimento?
Quantos portugueses usam regularmento o avião? 10%? 15%? Quantos nunca fizeram baptismo de voo? 50%?
Mas todos vão pagar, ou já estam a pagar, para mais pontes e mais aeroportos…
Lisboa julga-se o umbigo do mundo…. E quando assim acontece… o bom senso vai-se na enxurrada…


Sopapos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

NO REINO DE DEUS

A quem poderá pertencer esta mansão? Esta, porque consta que há muitas outras.
Iamginem como se cumpre a pobreza para ganhar o paraíso...
Não ; não é pertença do Vaticano...
Mas poderia sê-lo...
É de outro que difunde a fé, a criação, a caridade, a fé e a esperança....
Logo lhe direi...


































Pois é verdade. Esta luxuosa mansão é dum sibarita que explora a ingenuidade dos crédulos e que se chama... EDIR MACEDO... e é o chefe espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Tal pai tal filho---Jorge de Sena


O Brasil não vai bem porque nunca foi bem....
Como dizia Jorge de Sena, num sumário poético sobre paises e pátrias: "TAL PAI TAL FILHO"
Não temos que concordar com este texto, mas sentimo-nos obrigados a abrir espaço à crítica bem elaborada e bem fundamentada.
Temos o "defeito" helénico de respeitar o Bom e o Belo.....

Wagner Valenti
Professor da USP /
Departamento de Biologia Aplicada

Todos conhecem o filme Forrest Gump, que narra a história de um imbecil que sobe na vida auxiliado por circunstâncias a ele absurdamente favoráveis.

Pois nós, brasileiros, temos aqui nosso Forrest Lula, pelas razões que apresentarei abaixo.

1) Ele pensa que chegou a presidente pela competência, mas foi por uma junção entre sua persistência malufiana e o 'mudancismo' do eleitor, que só pelo desejo de mudar nem se sabe o quê, vota alternadamente em candidatos como Collor e Maluf, e depois em Lula & companhia.

2) Ele pensa que é respeitado lá fora, mas não passa de uma curiosidade zoológica, como o mico-leão dourado. A esquerda romântica de lá acha lindo um operário do terceiro mundo ter virado presidente: Se ele é competente ou não, o terceiro mundo que se dane. Ele recebe essa corda toda e acredita.

3 ) Ele pensa que trouxe programas sociais, mas a única coisa que o PT fez foi proteger os terroristas sem-terra, e transformar o bolsa-escola em bolsa-esmola.

4) Ele pensa que faz sucesso com a imprensa , mas na verdade contou,pelo menos até os recentes escândalos, com uma imprensa domesticada e cordial.

5) Ele pensa que não existe ninguém que possa questioná-lo tanto em ética quanto em política, mas isso só acontece por que ele nunca se expôs a entrevistas coletivas sérias, com jornalistas especializados, onde teria de dar uma satisfação objetiva de seu desempenho.

6) Ele pensa que é imune a essa crise porque seu percentual de aprovação ainda é alto, mas as pessoas que ainda confiam nele são aquelas tão avessas à leitura quanto seu presidente, e por isso nem sabem o que acontece.

7) Ele pensa que é responsável pelo sucesso da política econômica, mas isso aconteceu porque a diretriz econômica foi a única herança do governo anterior que ele não estragou.

8) Ele pensa que causou o aumento das exportações, embora isso tenha sido
conseqüência de uma série de fatores anteriores a seu governo, mais as
circunstâncias favoráveis no cenário internacional.

9) Ele pensa que não sofrerá impeachment por estar acima de tudo o que acontece, embora Collor tenha sido defenestrado por muito menos. Na verdade, ele só vai ficar lá porque não interessa a ninguém transformá-lo em mártir, dando-lhe chance de retornar à cena política, ao mesmo tempo que ninguém quer ver o escroto do Alencar tomar o poder e arruinar a política macro-econômica.

Wagner Valenti
Professor da USP /
Departamento de Biologia Aplicada

A PORRA DA VERDADE!

Carta Aberta e anónima (pois claro!) que, e chegou por email.
Mas a carta contém tantas verdades que, porque aqui é surucucu e os sopapos podem vir da esquerda ou da direita, este espaço merece esta carta, ou esta carta merece este espaço...
(Peço desde já desculpa por alguma linguagem vernácula k possa ofender os mais sensiveis




Justo é o CARALHO!!!
" Parece que o Primeiro Ministro terá dito que desta vez os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa. Mais Justa é o CARALHO!!!!
São 23 horas, cheguei agora a casa e trabalhei hoje doze horas. O meu filho já esta a dormir. Este ano já paguei em impostos e multas
dezenas de milhares de euros, todos os meses pago um balúrdio de TSU, tenho custos financeiros indescritíveis por causa da forma como é
cobrado o IVA, pago o PEC sobre um rendimento que pode não acontecer e este filho da puta vem-me dizer que os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa???
O CARALHO!!!!!
Tenho semanas durante o ano em que trabalho 20 horas por dia, este fim de semana não sabia sequer que dia era, no dia da greve de uma chusma
de paneleiros andei na estrada a pagar portagens e a trabalhar para poder pagar impostos, comecei numa puta duma garagem sozinho e dei trabalho a uma carrada de gente a quem pago o IRS, a Segurança Social,
Seguros de Trabalho e todas as taxas que o estado me exige, não negoceio salários brutos, por isso que vão para o CARALHO com as contribuições dos trabalhadores, pago salários decentes e recuso-me a pagar o salário mínimo a seja quem for, investi e perdi, arranjei-me, voltei a investir e falhei de novo, recuperei e investi de novo e consegui.
E estes paneleiros do CARALHO vêm agora dizer-me que os sacrifícios são distribuídos de forma justa???; como o Guterres que fodeu o pais
todo com o rendimento minimo garantido, a pior opção económica de sempre, nem sabem sequer o que é não dormir, desesperar, cair e
levantar sem pedir um tostão que seja ao filho da puta do estado?! Nem subsidio de desemprego nem o CARALHO?! E tenho que ouvir todos os dias
as queixinhas dos policias, dos funcionários, dos professores com horário zero (!), dos funcionários dos correios, dos anacletos e afins, que fujo ao
fisco, que exploro os trabalhadores, que tenho que pagar mais impostos!...
Já paguei todos os impostos de facturas que até agora não consegui cobrar (IVA e IRC), paguei IRC sobre stocks que não sei se algum dia
conseguirei vender e os sacrifícios são distribuídos de forma justa?!
Justo é o CARALHO.!
Os 2000 funcionários da CM de Albufeira trabalham das 9h às 15h com intervalo para almoço e de caminho a mesma CM entrega e paga serviços
a empresas privadas; decidiram mudar a escada da parte velha, fecharam-na, derrubaram a antiga e colocaram a estrutura em metal, e após quinze dias retiraram a mesma estrutura e colocaram-na em madeira! E ainda queriam fazer um elevador até à praia!!! E eu pago. Num qualquer Instituto mais de 50 chulos tratam de 9(!) putos. E eu pago. Substituem administradores pagando indemnizações, contratam o Fernando Gomes e o Nuno Cardoso(!!!!). E eu pago..Inventam Institutos e Fundações. E eu pago.Inventam as SCUTS. E eu pago. O PEC. E eu pago. O Presidente apela ao patriotismo. E eu pago.
Sr. Presidente, com todo o respeito que me merece: Vá-se foder!, você e os camaradas no avião fretado para irem passear para a China.
A CM de Paredes de Coura faz Parques de estacionamento sem trânsito. E eu pago.

O anacleto Sá Fernandes rebenta com o CARALHO do orçamento da CM de Lisboa. E eu pago. O Sócrates vai á bola de avião Falcon da Força Aérea. E eu pago. Sacrifícios???!! De quem, CARALHO?! Prestam-me um serviço de merda na saúde, a educação é tão miserável que sou obrigado a por o meu puto num colégio privado, nem me atrevo a cobrar dividas em Tribunal devido à miséria que é a Justiça. E pago. Preciso de uma puta de uma cirurgia e tenho dezasseis mil pessoas em lista de espera, pelo que se não tivesse um seguro de saúde estaria como milhares de desgraçados que se calhar já morreram. E eu e eles pagamos. Os sacrifícios são distribuídos de forma justa?
Como, CARALHO?!
E aquela esfinge paneleira de óculos que preside ao Banco de Portugal, que ganha mais que o secretário do tesouro dos E.U.A., está à espera de colectar mais 0,03% do PIB com o aumento do IVA? Pois tenho uma pequenina novidade para o reconhecido génio. Talhos, advogados, lares, lojas de moveis e outros pequenos negócios que conheço já têm a contabilidade e pagam impostos em Espanha e eu, assim seja possível, no ano da graça de 2008 pagarei todo o IVA, IRC e contribuições em Vigo. A chulice destes filhos da puta que vá cobrar ao CARALHO!!! E quero que se foda a solidariedade e a conversa de merda porque não me sai do corpo para o dar a chulos. Por alma de quem? Mais Justo??!! "

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O meu deus sou eu



Esta é uma história real.
Diz respeito a uma menina que bem poderia ser uma destas imagens.
No tempo onde não havia ainda tratamento conhecido para poliomielite, esta garotinha foi assistida por um médico que acreditou poder faze-la andar novamente.
Ela era colocada em pé, assim mesmo na areia da praia, e lhe era solicitado que andasse até o mar. Ela tentava...e caia.
- Eu não consigo andar - dizia ela aos prantos.
Era então erguida nos braços desse médico que a levava até o mar. Colocava a menina na água e pedia para que movimentasse as pernas. Ela tentava...mas a força das ondas eram maiores do que a de seus músculos atrofiados pela doença.
- Eu não consigo nadar - respondia soluçando.
Foi ai então que este jovem médico teve uma idéia.
Colocou-a na areia, e foi cobrindo suas pernas com areia molhada.
Disse então mostrando um pequeno pote de plástico:
-Vou escrever tudo o que você não consegue neste papel. E vamos colocar dentro deste pote de plástico. Fechar e enterrar. Diz para mim criança tudo o que você não consegue.
E a menina foi dizendo...
EU NÃO CONSIGO...isto e também aquilo...
Ele escreveu todos os "eu não consigo", colocou dentro do pote, fechou e entregou para a menina dizendo:
-Agora, você vai enterrar todos os "eu não consigo". Para fazer isso deve sair debaixo dessa areia molhada que está prendendo tuas pernas. Se o fizer, irá enterrar nessa areia todos os NÃOS...e como mágica irá conseguir os SIM...eu consigo, e vou andar.
Superando o NÃO, esta menina conseguiu se livrar da areia que parcialmente lhe enterrava. E com muita alegria enterrou o pote dos "Eu Não Consigo".
E foi assim que, toda a vez que ela tentava andar e caia, ao dizer "eu não consigo", esse médico dizia para ela:
-Ah, isso não é mais possivel você argumentar. Já está enterrado, lembra?
E ela voltou a andar.
Hoje "eu consigo" contar para você esta história. Nomino o médico, um Ser de Luz, cujo nome é Sebastião Russo.
E consigo também pedir à você que enterre todos os "eu não consigo", pois consegue tudo o que realmente quiser, se lembrar que somos Seres de Luz, co-criadores de nossa própria realidade.
Se eu consegui voltar a andar...você consegue também.

Walkyria Garcia
03/01/2008


Esta estória é exemplar.Ilustra, de forma acabada, uma das minhas pautas para saber viver: O MEU DEUS SOU EU. É dada aqui, no espaço do blogger, sem o consentimento da autora. Tentarei tudo para lhe agradecer...


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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

DA PUTA


Sorte filha da puta- Todos vivos!

Equilibrio filho da puta!
Gosto filho da puta!


Puta é uma palavra sem mãe. Tem origem duvidosa porque só lhe encontramos, pelo latim, mãe do materno mais original português, o irmão masculino “puto”. E para significar pequeno…
Ainda no Latim figura o verbo “putare” com o significado estrito de “julgar e que ganhou na passagem para o Português um sentido mais amplo, diverso, subjectivo e suspeito, quantas vezes!
“Putare” ou outro tempo verbal, é um sema que surpreendemos na linguagem jurídica, muito agarrada aos seus étimos. A mais conhecida das figuras jurídicas é o Casamento Putativo, um casamento insuspeito, crédulo, seguro de convicções (que parvoíce!). Mas temos ainda o “reputado” senhor: aquele que tem um bom julgamento da opinião pública, que é respeitado e reverenciado…
Encontramos também o Deputado, o que faz dimanar leis para julgamento, cuja “reputação” é, muitas vezes, duvidosa…
Temos agora um companheiro inseparável, que está quase sempre connosco, que nos ampara, nos ajuda, nos informa e que julga os nossos desempenhos. E lá aparece de novo “puta”: é o computador…. Sem ele estamos fora do mundo e fora de muitas tantas conversas, umas muito putas e outras….muito putas…
Em putas há um sema que eu não suporto. Que me faz estremecer de pânico. Não sei o que o que faria se me obrigassem a uma certa amputação… Que puta de hipótese!
Mas se fosse amputar o dedo grande do pé para continuar uma boa vida…Que puta de sorte!
Nas praxes de Coimbra, “puto” era, e penso que ainda seja, aquele estudante que juntava a terceira matrícula… designação inocente e que marcava a fronteira entre o caloiro e o doutor….
A ambiguidade de “puta” vai de “o melhor de todos” até ao mais safado, o mais sacana, o mais filho da puta.
O Quaresma marcou ao Benfica um golo filho da puta…A mesmo coisa fez o Tarik ao Marselha. Foram golos excelentes, bonitos de ver, de altíssima qualidade técnica, de superior execução na arte da pedibola…
Puta e Cabrão andam lado a lado. No Norte a mãe chama ao filho, quando ele faz uma tratantada, seu “filho da puta” No Alentejo o pai trata por “ filho dum cabrão” o próprio filho quando o rapaz entra por uma patifaria…
Mas quando os putos trazem da Escola umas notações de 5 e 4 são notas filhas da puta ou o rapaz é esperto, o filho dum cabrão!!!!
São modos muito populares, muito próprios de quem se governa com exíguas recursividades linguísticas.
O que aqui acontece , ou terá acontecido, é um transtorno semântico, que, como todas as derivas, aparece num estado de pobreza… linguística, sócio-económica, e cultural que a aristocracia excluiu para enjeitar cumplicidades…
Estes peculiares e ricos recursos não devem ter um tratamento de exclusão na abordagem global da língua.
“Da puta” não é , necessariamente, da meretriz, da marafona, da prostituta, da rameira…
Mas estas também merecem tratamento…
Já o Pascal dizia que o “erro vem sempre da exclusão”….


Sopapos

A lei para o fumador





Não nutro particular apreço por Santana Lopes. Nem como pessoa e muito menos como político. Magoa-me a pedantice e a prosápia de quem só gosta de estar no galarim….
Mas Santana Lopes disse, não vai muito tempo, uma verdade incontroversa: “este país está doido”.
E disse-o numa televisão que é, hoje por hoje, o palco mais mediático, e de maior alcance porque toca mais pessoas. Só por isso. Não vamos levar em conta a barbaridades inomináveis que todos os dias nos entram em casa pela porta da caixa que mudou o mundo…
Santana Lopes trambicou e disse uma verdade porque lhe feriram o orgulho, porque lhe subalternizaram as vaidades, porque o trocaram na importância por um treinador de futebol…
“Este país está doido”… E é verdade. Apetece-nos desencadear uma série de crónicas sobre este triste, tristérrimo tema:
“Este país está doido”.
Há factos que nos estão mais próximos que nos tocam mais ao ouvido, que demonstram de forma mais sentida, a doideira deste pais.
Poderíamos falar do apito dourado, uma banalidade sempre na berra, para escurecer o caso sério da Casa Pia.
Poderíamos falar dos textos de Miguel Torga estropiados, numa prova de inconsciência e incompetência profissionais, que se encontram nos livros escolares. Poderíamos enumerar os desvios do BCP e as golpadas apadrinhadas pela Caixa Geral de Depósitos. Poderíamos falar da ladroagem à volta do autódromo do Estoril ou do escândalo de oferecer, com pompa e circunstância, um estádio para 6.000 espectadores aos palestinianos da Cisjordânia a mérito dum Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento…
Mas falemos do tabaco, do cigarrito reprimido e proibido e do charuto consentido e protegido.
As leis, as normas jurídicas, são gerais, universais, imperativas e coersivas. Até na ditadura salazarista, os teóricos Pires de Lima, Antunes Varela ou Galvão Teles, não transigiam quanto a essas marcas fundamentais herdadas do direito Napoleónico.
A lei de não fumar em lugares públicos foi promulgada e é para todos, já que o corpo da lei não isenta ninguém.
Pois vejam se o país não está doido: os fidalgotes da noite do casino Estoril deliciaram-se com as fumaças perfumadas dos seus Cohibas, dos Monte Cristo, dos Macanudos. Até o chefe mandão da ASAE, coitadinho, petiscou das humildes cigarrilhas...
Tudo na mais absoluta e muito liberal impunidade… que as leis agora não são para os poderosos… E tanto é assim, que no mesmo dia, em Elvas, um castrejo fumador lá teve que pagar uma coima, para que a lei se cumpra, porque fumava num café….
Tenha cuidado o compadre de Deixa-o-Resto: não petisque na tasquinha uma puxa porque isso, para si, é absolutamente proibido. Se quiser fumar, arranje um Cohiba; junto do camarada Fidel…. E vá para o casino Estoril. Aí a lei não entra!!!!!!!

Sopapos

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Jacques Brel




Andei contigo quase desde a escola,
e contigo quis aprender a força bárbara de dizer
o sentido das palavras.
Porque tu não cantas melodias
cantas as pessoas e as coisas,
e cantas a raiva original,
e a ternura menina,
e o amor em estado de orfandade.
E cantas sempre fincado na rudeza do teu corpo:
como quem agarra e morde,
ou beija e desfalece.

A tua voz são todos os sentidos.
A tua voz ofende e angustia
e logo encanta e alivia.

Tu és a tempestade antes e depois.
E ficas sempre mesmo que ausente.
E ainda no tempo que vier,
quando a memória apagar todas as saudades
e a linguagem esquecer as formas que a fazem
a tua voz há-de continuar o monumento à nossa idade.

Natalia Correia


Os deuses pararam o tempo do teu corpo
Que teu corpo foi abundante e generoso
e teu gesto solto como a névoa.
As memórias andaram acordadas nos teus olhos
com as palavras em cio
a dizer a ânsia febril do nunca mais

E tudo era um rio, um grito, uma açucena
Um pão feito de espanto
Uma aguarela
Um momento de espuma
Uma pérola de orvalho em chão de estio.

E tudo foi um vale, uma ousadia,
um dar, um ter, uma alegria,
um choro, uma loucura até ser dia.

Agora, conforme os deuses escreveram no destino,
é a vida,
é a morte em cada idade,
mulher mãe da libertina liberdade.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Cruzes Canhoto!


Cruzes canhoto! Diria o meu avô que era analfabeto de todas as letras mas sábio de todas as circunstâncias.
E só o não diria com outra força de expressão porque nunca lhe ouvi um assertivo palavrão, mesmo nas condições mais adversas…
Servia-se de expressões suaves para manifestar espanto, estupefacção, discordância ou repúdio…
Mas o que se passou de há um mês a esta parte, bem que merecia um calão arrancado do fundo da alma, à boa maneira do Mercado do Bolhão…
Um país pelintra, carregado de dívidas, com salários em atraso e outros de miséria, com gente, e muita gente, a passar fome… permite-se esbanjar rios de dinheiro em fogaréus multicores de fantasmagóricos anjinhos, de estrelas de faz de conta, em árvores de enormidade artificial, com milhares de lâmpadas, tudo só para chegar até ao guinness..
Aconteceu assim no Porto, onde a Câmara fez crescer um espantalho com feitio de árvore para ser a maior da Europa!
Aquela avantesma lá ficou todo este tempo com renas a correr, com muitas luzinhas a apagar e a acender…
É claro que depois não há dinheiro para pagar a recolha do lixo, os autocarros para visitas escolares… e outras urgências do cidadão comum que paga impostos, taxas, derramas, coimas e que se está nas tintas para os record´s dos presidentes e para a prosápia dos políticos.
E já que falamos do Porto deixem que eu ponha aqui um queixume: a ponte D. Maria, que foi ferroviária até 1991, que entrou em funcionamento em 1877, e que foi uma obra fantástica de Gustavo Eiffel, já tem 130 anos! Que se saiba, não tem trabalhos de conservação….e, qualquer dia, cai ao Douro…
Dá impressão que não vivemos num país a sério, mas num mundo surrealista!
É de ir às lágrimas ver queimar milhares de milhares de euros em meia dúzia de minutos a mando da petulância e das vaidades dos que podem nas autarquias, nos turismos e nos governos só porque passamos de um dia para outro…
E o Zé pagante aplaude, e vibra, e bate palmas e sente-se o maior… a exemplo de Roma no tempo de Nero
Mas hoje, só hoje, dá conta que paga mais caros os transportes, a água, a luz e tudo quanto é fundamental no seu quotidiano…Sobretudo o pão: aumento de 30% num alimentar dos amis desgraçados...não lembra ao diabo!
O que é estranho e preocupante é que as manifestações, e as indignações, quando existem são por causas paroquiais e de fraco ou nenhum suporte de razoabilidade…
E lá vamos cantando e rindo, enquanto os políticos de carteira fazem a sua paródia no seu teatrinho privado: a oposição diz que as universitárias se prostituem… para logo o primeiro ministro replicar dizendo que são as prostitutas que já chegam à universidade….

Sopapos