Diz-me rio, ave, vento marinho,
Conta-me árvore, pedra do caminho,
A cor deste silêncio.
Amanhã haverá nuvens, talvez, e depois chuva,
Ou mesmo um temporal
Que deve ser bravo e tropical
Para que possa romper o espesso véu
Que branco ou de negro
Pesa do céu.
Cai no feitio inerte duma espuma de paz
Mas a paz do silêncio é um buraco íntimo
Um tormento gelado
Uma pia agonia
Um ruído obsceno
Num cenário ameno
Conta-me, flor de rosmaninho,
A cor deste silêncio.
domingo, 5 de outubro de 2008
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