Voei sobre as guerras até ao corpo das árvores.
As árvores são sempre o corpo confortável porque têm um tronco seguro como nenhum humano.
Nunca vi que árvores escondessem enigmas no seio do tronco.
Sempre as árvores florescem à procura do fruto e sempre me abrigam das intempéries.
Muito mais meigamente e tão dialecticamente como a melhor filosofia.Até penso que as árvores me conhecem e sabem que gosto delas...
Depois, as árvores são diversas.
Sempre muito tão diversas que parecem encomendadas e feitas à minha semelhança.
O meu diálogo com as árvores é quotidiano.
Com o ficus converso todas as manhãs durante o duche. Sabe dos meus segredos matinais, dos meus projectos para o dia, das minhas frustradas paixões e desejos.
Não deixo crescer o meu ficus para que ele nunca fale.
É o meu bonzai. Tão bonzai ainda mais que a Beatriz.
A esta hora não quero falar com pessoas!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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