O Livro não faz a feira; faz a festa.
O livro é a relação da pessoa consigo e da gente com a História
O livro escreve-se com a vida: alegrias e mágoas, sabedorias e técnicas, imagens, batalhas e números tecem os fios da escrita para fazer o livro.
No livro, as palavras descansam na pureza original:
Não têm cor, nem voz, nem paisagem vegetal, Nem sequer urbano ruído
O Livro nasce e fica, no silêncio da paz
Mas misteriosamente disponível para uma doce ressurreição
Ou para a turbulência duma explosão.
Então, o livro abre-se
E cada um tira do livro os traços necessários e as linhas convenientes
Para aprender as pessoas e as coisas…
E um mundo eterno reside na página da escrita
E a história do passado nasce terna, menina e turbulenta no tempo da leitura
E tudo deve acontecer na mais contida intimidade, ou na paisagem mais pura
Para que tudo se desprenda e se liberte num Outono sem tempo nem espaço
O livro é a plenitude das memórias na festa dos silêncios.
Quotidianamente….
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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