Os bancos portugueses apresentam sempre lucros fabulosos ano após anos. Não nos espanta que assim seja quando todos os meses damos conta que os estratos recebidso das entidades bancárias registam débitos e mais débitos que, eu pelo menos, não entendo.
Acho mesmo que vou voltar aos tempos do meu avô e guardar os euros num lugar esconso da casa e ir tirando em conformidade com as necessicades quotidianas.
Isto de dinheiro plástico é fixe, é fino, é fácil...mas depois é o caraças.
Constâncio veio dizer que a dívida dos nossos bancos ao estranjeiro ( não explicou a quem...) é de muitos e muitos milhões de Euros. Por isso o crédito ou não pode existir, ou tem que ser muito caro....
Continuo a pensar que Lisboa se julga o umbigo do mundo e faz o quer e lhe apetece dos pacóvios que, como eu, não chamam nomes, nem atiram pedras, nem pegam numa fisga....
Gostava que viesse um tsunami e varresse aquela ganga. Depois farímamos a capital Em Guimarães ou em Coimbra que são cidades seguras....
Vítor Constâncio reconhece que é difícil detectar operações de veículos em "off-shores" quando existem "12 milhões de operações de crédito vivas"
O processo de investigação por ocultação de informação do BCP, aberto a 26 de Dezembro pelo Banco de Portugal e pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visa analisar 17 veículos (sociedades) criados em “off-shores”, cuja identidade dos seus proprietários ainda se desconhece.
A actividade destes 17 veículos poderá ter deixado consequências negativas nas contas do banco, mas o governador do Banco de Portugal lembra que ainda recentemente a administração da instituição garantiu que as contas de 2007 reflectiam o real valor do banco.
“Temos indícios mas não deduzimos acusações e o processo ainda está em fase de investigação”, disse hoje Constâncio na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
“Não foi possível identificar quaisquer proprietários destes veículos durante um longo período de tempo, apesar deles estarem activos e a transaccionar acções do BCP”, reconheceu Constâncio. “Havia o risco de transaccionarem” acções próprias do BCP e de se estar a ultrapassar o limite de compra de acções próprias até dez por cento.
Constâncio defende que o banco não poderia ter detectado estes veículos porque “há no sistema mais de doze milhões de operações de crédito vivas” e é muito difícil detectá-las sem que haja uma denúncia.
O governador frisou que estas operações não foram reportadas às centrais de risco de crédito, quer pelos auditores externos, quer por auditorias internas do BCP.
Sobre ainda estes 17 veículos, “não houve neste período [que se admite que terão sido criados a partir de 2005] qualquer reserva às contas do BCP. Isto é uma enorme lista de factos que revela que há certas coisas que poderão ter existido mas que não puderam ser encontradas. São dúvidas que estão a ser analisadas”, disse o economista aos deputados.
Estas operações nada têm que ver com as denúncias do presidente do BPI, no Verão de 2007, relativas a 20 entidades “off-shore” pertencentes a membros do conselho superior do BCP.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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