Uma ave selvagem sorria por entre um verde tranquilo
E nós caminhávamos num deserto azul que
Talvez
Fosse o mar Atlântico
Logo após o meio dia um sol imprevisto
Veio avisar-nos que uma criança morena
Suavemente morena
Poderia ser o nosso filho
Sinto que abrimos os abraços e que
Depois
Intranquilos e saudosos
Poisamos os olhos nos passados
Nunca ninguém
Em sítio algum
Nos perguntará pelo futuro
Como
Nunca ninguém nos apontará as estrelas que hão-de vir
Agora
À espera do perfume estival
Vamos depor as lembranças
Sobre as cerejas
Mas tudo eram vozes. E era noite.
quinta-feira, 20 de março de 2008
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