Dar-te-ei um trono feito de artes tão subtis
que nem sentirás dele o suave conforto.
Um trono invisível
adornado de cantigas e de luminosas pedras
trazidas do teu imaginário.
Nada de rudes matérias
nem sequer de gestos
que falem o silêncio das palavras.
Um trono de núvens e de sonhos
como tu gostas.
Depois
já quando o trono não merecer reparos
e o polimento esgotar o trato singelo
colocarei o trono em órbita
na órbita bem irregular e ocasional
como é a tua própria vontade
E tu serás contente .
Para sempre.
domingo, 1 de junho de 2008
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1 comentário:
O poema não merecia ser assassinado pela ilustração.
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