Deixa que cada dia te cerque de luar para que no luar
A aventura possa voar.
Não fujas nunca para o sítio inóspito
Que é o sítio onde ninguém existe,
Nem rio corre, nem se ouve o grito aflito
Chora, grita, berra até que uma estrela se desperte
Ou a chuva caia, ou chore a pedra inerte
Joga uma aventura, entra no deserto
Como se entrasses num concerto,
Dorme na relva, no musgo, na areia húmida
Vai até onde o sono e o sonho se confundem
E deixa que o vento, o frio, a mão estranha ou vagabunda
Afaguem o teu seio túmido…
Mas nunca tentes chorar no teu sorrir.
Olha que há sempre um planeta para onde ir!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
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2 comentários:
Bem hajas sempre pelo amor pela vida...
Bjinho.
Somos nós quem faz os caminhos da vida. Melhor ainda diz o poeta António Machado: caminante, no hay camino, se hace camino al andar...
TEm que ser assim; só pode ser assim!
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