Está pregada no firmamento, cintilante, transparente e muito azul.
De tão azul é absolutamente misteriosa

Porque é cintilante é rigorosamente parecida com a tua lembrança luminosa
Eu fico a adular aquele mistério da estrela que vem das bandas do sul.
Ainda quando a noite é quase manhã eu moro no desenho do teu corpo
Tão fixamente
Como quando, indiferente,
Pisavas, com passo divino, o teu caminho
Sob o meu olhar distante, secreto, de adivinho…

O teu corpo dói-me uma dor impossível…
Ainda quando morrer, se eu morrer, vais estar comigo
E com as melodias da pavane de Fauré…
2 comentários:
Esta é a chamada poesia universal.
Feita em qualquer tempo e em qualquer lugar, por um qualquer homem a uma qualquer mulher.
Ai Primavera, Primavera!
O comentário anterior é lastimável...Que pensar de tanta falta de sensibilidade?
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