Os olhos choram lágrimas do meu pensamento
E eu não entendo nem o pensamento nem as lágrimas.
Ainda menos entendo o coro dos melros
A abrir as portas da Primavera
Quando é Outono.
Quem poderia explicar este enigma
Era a minha tia
Que chamava melros às andorinhas
E sempre usava um cachine chinês para ir à missa do galo.
Os olhos choram lágrimas do meu pensamento.
E tudo isto porque os olhos se fartam de chorar
Enquanto eu não penso em coisa nenhuma.
domingo, 18 de maio de 2008
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