A poesia trata de mim, muito mais do que eu trato da poesia.
Eu nunca estou só.
A poesia também nunca está só.
Ambos moramos onde moram as palavras.
Aquelas palavras que têm cores
e formas
e sabores
Aquelas que, mesmo de noite, são mais coloridas que o arco-íris
São as nossas palavras quem desenha
As casas para onde vão morar os poemas
É por isso que olho as palavras com ternura menina.
Sobretudo, quando lhes sinto o afago às portas do sono.
domingo, 4 de maio de 2008
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