Não sei se de água Ou de vento Não sei se de azul Ou de rosa Não sei se era dia Ou se foi noite Sei muito somente da tua boca e dos teus olhos E esses guardei-os Cercados de silêncios.
Ainda não sei quem sou, nem quero saber. Gosto da vida e escolhi músicas para morrer: a Pavane do Fauré, um pedaço do Leo Delibes, e o Adágio para violino do Samuel Barber. Depois, não quero exéquias nem choros. Embrulhado numa manta, que pode ser cor de rosa. quero destino que dê menos trabalho desde que não tenha nada de sagrado.
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