quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
RITINHA
Não havia contas, nem esperanças
Muito menos projectos de crianças
Quando, inopinadamente e sem aviso,
Deixaste a mamã a perder o siso.
Era tudo um desejo, uma vontade
Mas tudo cercado de temores, de ansiedade
De tal forma que viajaste pela América,
Antes de nascer…sorte quimérica!
E como da certeza veio a notícia
Foi um ai, um soluço, uma delícia
Esperar pelo dia certo, o dia da nascença
Que foi para todos nós a infinita recompensa!
AVÔ ZEDOMAR
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