quarta-feira, 23 de abril de 2008

A DANÇA do PSD

O PSD anda eufórico. Eufórico e encantado. Não entendemos a euforia e muito menos o encantamento.
As hostes do PSD tiraram da cartola o seu ponta de lança, e será ele a comandar os sucessos dos próximos embates eleitorais…
Francamente não lhe divisamos nem competências nem arte para seduzir um eleitorado. Os outros candidatos seguram-lhe o pálio e o Alberto João pode comparecer para tocar o bombo da festança eleitoral no PSD.
É verdade que umas eleições nunca se ganham e sempre se perdem…
Mas aquela senhora é um andrógino, nem mulher nem homem, e está muito bem para meter medo às criancinhas, ou para ser um referente de ameaças quando elas não querem comer a sopa.
O trabalho político de Manuela Ferreira Leite tem a marca dos silêncios. Levou à praxis política o princípio popular, tão falso quanto cobarde, de que “o calado é o melhor”.
Aquela feiíssima senhora já foi ministra da Educação e criou conflitos mais agudos do que tem criado esta Milú de agora. Todavia, com esta fundamental diferença: criou conflitos e não mudou coisa nenhuma. A “Milú” sempre vai mudando… e a mudança é, em si mesma, uma prática virtuosa…
A crispação criada e a perda do respeito, perda de autoridade e de apreço foi tal que eu recordo uma provocação violentíssima dos estudantes de Coimbra que plantaram uma vaca turina junto à estátua de D. Dinis com um dístico esclarecedor; “esta vaca não dá leite”. A sua passagem pelo Ministério da Educação não mostrou nem competência nem bom senso. Mostrou ser uma pessoa bisonha, incapaz do diálogo e barricada nos mortais silêncios políticos.
Não se pede a um Ministro, muito menos a um primeiro ministro, que seja uma rela, um papagaio inconsequente, um orelhudo barato e ameaçador. Mas lidar com o cidadão exige descontracção, sorriso fácil, gesto espontâneo, em suma, capacidade de comunicação.
Um primeiro ministro não é dono dos cidadãos. Pelo contrário, foram os cidadãos quem lhe conferiu um mandato para que mande…e, se possível, mande bem. E é por isso que a constituição escreve, e escreve muito bem, que “a soberania está no povo”,
Mas esta descoberta messiânica do PSD também foi ministra das Finanças e calcou todos os contribuintes com pesos de impostos e ameaças fiscais: exactamente como agora acontece. Só que com uma abismal diferença: a senhora Ferreira Leite agravou o défice apesar das farroncas, enquanto agora, quanto parece e se diz das estatísticas dimanadas da EU, o défice veio mesmo por aí abaixo.
Verdade que ninguém está hoje melhor que outrora, verdade que pagamos muito mais por todos os bens de consumo corrente, verdade que o fim de mês nunca mais chega e que os euros escorregam do bolso como esta chuva de Abril corre pelas ruas. Dizem que a crise é global…E parece ser verdade desde que o Bush foi brincar às guerras no Iraque
Mas a Ferreira Leite, essa é que não!
É feia demais para ser mulher. Feia e seca: muito mais feia e seca do que foi a senhora Margeret Tatcher que os Britânicos apodaram de Dama de Ferro.
Um primeiro ministro deveria ter maneiras, deveria conhecer o país e sentir a transpiração de quem trabalha, coisa que ninguém faz…
Andam pelas feiras a engrolar o Zé Pagode para pescar os votos e depois é fruir o conforto das poltronas ou as lérias na televisão…
Mas, Ferreira Leite nem para a televisão serve: tem voz de cana rachada… E depois nunca foi a uma feira. Só conhece o shopping que é fidalgo e tem ar condicionado…

3 comentários:

Altina disse...

Exactamente! O boneco é demasiado feio para aparecer na televisão e demasiado velho para dar fôlego e alento a este cemitério de pobreza à beira-mar plantado.
Verdade, verdadinha,ainda ninguém sabe que futuro governante a este país está destinado.
Volta, Guterres, estás perdoado!

Anónimo disse...

Candidatos ao PSD, segundo Confusio:

1. Um Coelho a Passo.
2. A Vaca Seca.
3. O Neto do Silva.
4. O Patinho Sábio.
5. O Guerreiro Louco.
6. O Rei do Carnaval

Anónimo disse...

Candidatos ao PSD, segundo Confusio:

1. Um Coelho a Passo.
2. A Vaca Seca.
3. O Neto do Silva.
4. O Patinho Sábio.
5. O Guerreiro Louco.
6. O Rei do Carnaval