Uma gaivota, estranha de tão preta e branca,
Poisou na minha janela e pediu-me o recado...
Eu falei com ela
Olhei-a como se olhasse uma caravela
Daquelas de mistério
Que navegam sem destino e sem pecado
E que não buscavam, como outrora, o cravinho ou a canela...
A minha gaivota abriu o bico amarelo
E riu um riso sério
Como quem adivinha um adultério...
Depois cantou meu fado
Então eu sucumbi
E escrevi
Um nome mágico
Que a gaivota levou no bico de ouro, para Oriente
Até ao país do Sol Nascente...
domingo, 27 de abril de 2008
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