Ando pelas areias do Egipto quente Onde todas as núbias têm sabor de chocolate Mas nunca, nada, ninguém prende o meu pensamento Que viaja sem rumo certo Pelas aventuras do deserto Para descansar os olhos no disparate Da lembrança dum corpo azul que inventei quando tinha cinco anos
Ainda não sei quem sou, nem quero saber. Gosto da vida e escolhi músicas para morrer: a Pavane do Fauré, um pedaço do Leo Delibes, e o Adágio para violino do Samuel Barber. Depois, não quero exéquias nem choros. Embrulhado numa manta, que pode ser cor de rosa. quero destino que dê menos trabalho desde que não tenha nada de sagrado.
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